quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Como valorizar os recusros a nossa volta?

A área acima dos 700 metros de altitude da Serra da Gorongosa finalmente já faz parte de área protegida e pertence ao Parque Nacional da Gorongosa. Entretanto, a mesma Serra serviu de refúgio de muitas famílias que, durante as guerras e sobretudo a última que durou 16 anos e a mais sangrenta, muitas pessoas deslocaram da base para o topo a procura de segurança. Lá se fixaram quebrando a tradição local de não se fixar residência em locais sagrados como aquele. Mas quando se está em guerra, a regra é fugir a morte. E o topo acabou sendo esse refúgio seguro onde para além de residência, as pessoas começaram a cortar grandes porções da floresta tropical e a pôr fogos para abrir espaços para as práticas agrícolas. À medida que as populações foramaumentando, o perigo de desflorestamente tornou-se uma grande realidade. Actualmente, as árvores abatidas associadas ao capim seco são um verdadeiro combustível que ateia toda a Serra em chamas chegando por vezes a causar vítimas humanas. Percebendo a grande importância da Serra para a vida do Parque e dos humanos nas zonas baixas onde os cursos de água que descem vão dar vida, o Projecto de Restauração do Parque Nacional da Gorongosa decidiu criar um programa específico para lidar-se com os grandes problemas de conservação instalados na Serra. Pedro Muagura, é o gestor do Programa de Reflorestamento da Serra. Depois da autorização pelo Parque um grupo de 40 estudantes da Escola Secundária Eduardo Mondlane, sita na sede do distrito de Gorongosa, visitou ontem, 26 de Outubro de 2010 a Serra da Gorongosa e aproveitou mergulhar nas águas da maravilhosa Cascata de Murombodzi. 

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