Com alguma paciência, as pessoas da Gorongosa conseguem ir arrumando o milho como se pode ver. No quintal onde este celeiro está ainda existe muito milho ainda por ser levado para este celeiro e arrumado. Lembre-se que este milho sai de um espaço onde uma dúzia ou mais de árvores nativas foi dizimada para lugar a catástrofe chamada agricultura, cujos produtos constituem os músculos, as gorduras por volta de pescoços, a ainteligência humana, assim como a própria força para o abate de mais árvores quer seja para alargar o espaço agrícola ou fazer abertura de uma nova machamba. Ora, deixamos de sacrificar árvores indígenas em troca daquelas cujo amido multiplica a existência humana? Ou todos temos de encontrar formas sustentáveis de coexistir com a natureza a nossa volta? Que acções vamos tomar? Estou a espera da sugestão.
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